Ocorre no Distrito Federal, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo (Sakuragui; Krauss, 2009; CNCFlora 2012); entre 930-1700m de altitude (CNCFlora, 2012).
<i>Ranunculus flagelliformis</i> é uma espécie herbácea hidrófila ou aquática ocorrente em ambientes de Mata Atlântica e Cerrado nos estados doParaná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo, entre 930-1700m de altitude. A espécie possui uma extensão de ocorrência de 496.105km². Apesar de ocorrer em ambientes com pressão de degradação a espécie possui ampla distribuição, é abundante e está presente em áreas protegidas. Desta forma, <i>Ranunculus flagelliformis</i> é menos preocupante (LC).
Descrita em Rees, Cycl. XXIX. n. 13.
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1 Habitat Loss/Degradation (human induced) | |||||
A Mata Atlântica já perdeu mais de 93% de sua área e menos de 100.000 km² de vegetação remanesce. Algumas áreas de endemismo, como Pernambuco, agora possuem menos de 5% de sua floresta original. Dez porcento da cobertura florestal remanescente foi perdida entre 1989 e 2000 apenas, apesar de investimentos consideráveis em vigilância e proteção. Antes cobrindo áreas enormes, as florestas remanescentes foram reduzidas a vários arquipélagos de fragmentos florestais muito pequenos, bastante separados entre si. As matas do nordeste já estavam em grande parte devastadas (criação de gado e exploração de madeira mandada para a Europa) no século XVI. As causas imediatas da perda de habitat: a sobrexplotação dos recursos florestais por populações humanas (madeira, frutos, lenha, caça) e a exploração da terra para uso humano (pastos, agricultura e silvicultura). Subsídios do governo brasileiro aceleraram a expansão da agricultura e estimularam a superprodução agrícola (açúcar, café e soja). A derrubada de florestas foi especialmente severa nas últimas três décadas; 11.650km2 de florestas foram perdidos nos últimos 15 anos (284 km² por dia). Em adição à incessante perda de hábitat, as matas remanescentes continuam a ser degradadas pela extração de lenha, exploração madeireira ilegal, coleta de plantas e produtos vegetais e invasão por espécies exóticas (Tabarelli et al., 2005). |
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Agriculture | |||||
A degradação do solo e dos ecossistemas nativos e a dispersão de espécies exóticas são as maiores e mais amplas ameaças à biodiversidade. A partir de um manejo deficiente do solo, a erosão pode ser alta: em plantios convencionais de soja, a perda da camada superficial do solo é, em média, de 25ton/ha/ano. Aproximadamente 45.000km2 do Cerrado correspondem a áreas abandonadas, onde a erosão pode ser tão elevada quanto a perda de 130ton/ha/ano. O amplo uso de gramíneas africanas para a formação de pastagens é prejudicial à biodiversidade, aos ciclos de queimadas e à capacidade produtiva dos ecossistemas. Para a formação das pastagens, os cerrados são inicialmente limpos e queimados e, então, semeados com gramíneas africanas, como Andropogon gayanusKunth., Brachiaria brizantha (Hochst. ex. A. Rich) Stapf, B. decumbens Stapf,Hyparrhenia rufa (Nees) Stapf e Melinis minutiflora Beauv. (molassa ou capim-gordura). Metade das pastagens plantadas (cerca de 250.000km2 - uma área equivalente ao estado de São Paulo) está degradada e sustenta poucas cabeças de gado em virtude da reduzida cobertura de plantas, invasão de espécies não palatáveis e cupinzeiros (Klink; Machado, 2005). |
Ação | Situação |
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1.2.1.3 Sub-national level | |
Espécie considerada Extinta (EX) pela Lista vermelha da flora de São Paulo (SMA-SP, 2004). |
Ação | Situação |
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4.4.3 Management | |
Espécie ocorre em Unidades de Conservação: Parque Nacional do Itatiaia, no Estado do Rio de Janeiro e Parque Nacional da Serra da Bocaina, em São Paulo (CNCFlora, 2012). |